A história do Museu
Criado em 1977 como Casa Etnográfica, o Museu da Graciosa apresentou ao longo do tempo diversas modificações na sua disposição museográfica. A principal mudança ocorreu em 2010 com a ampliação do seu núcleo sede. O acervo do Museu está em constante atualização desde a sua génese e conta atualmente com mais de treze mil peças inventariadas, na sua maioria fruto de generosas doações de graciosenses. A exposição permanente que preenche a totalidade do núcleo sede do Museu tem por título “Ilha Graciosa: Memória e Identidade de um povo” e pretende veicular aos visitantes aspetos socioeconómicos bem como práticas culturais relevantes na ilha, ganhando especial destaque a rica coleção de alfaias agrícolas relacionadas, sobretudo, com a cultura cerealífera. O Museu assume-se, assim, como um centro de partilha de conhecimento e emoções, proporcionando ao visitante uma interação com as memórias vivas da Graciosa.
Este Museu tem um caráter multipolar apresentando, além do seu núcleo sede, dois polos visitáveis: Barracão dos Botes Baleeiros de Santa Cruz e Moinho de Vento das Fontes.
O Museu da Graciosa assume ainda um importante papel enquanto serviço de promoção cultural, disponibilizando ao público uma programação anual diversificada. O Museu dispõe igualmente de um Serviço Educativo que disponibiliza várias atividades à comunidade local e não só, bem como dois roteiros histórico-culturais gratuitos que requerem agendamento prévio: Roteiro pela Zona Classificada da Vila de Santa Cruz (Património Edificado) e Roteiro das Sensações (Património Cultural), na Vila da Praia.
O Museu da Graciosa está integrado na Rede de Museus e Coleções Visitáveis dos Açores e na Rede Portuguesa de Museus.